sexta-feira, 15 de junho de 2018

(1_BIO_LIC_VB_ANA_PAULA_FREIRE_DOS_SANTOS) PESSOAS QUE NÃO SENTEM DOR

É isso mesmo que você leu no título, existem pessoas que não sentem dor física, e isso ocorre devido a uma síndrome chamada analgesia congênita, uma condição genética rara que poucas pessoas no mundo possuem. 

A pessoa com esta síndrome possui um comprometimento no Nav1. 7, explicando de uma maneira mais simples é um canal que liga os nervos periféricos ao sistema nervoso central enviando sinais de dor física ao cérebro.


Aqui vai uma breve explicação de como sentimos dor, há um conjunto de neurônios (células que compõem os nervos) responsável por enviar a informação de dor ao cérebro que vai do nervo periférico ao central e então volta ao local da lesão com a sensação que conhecemos como dor para que percebamos que nos machucamos e nos tratemos, mas para as pessoas que não sentem dor, essas informações não chegam ao cérebro então a pessoa nem nota que está machucada. 

Apesar de isso parecer uma boa condição a primeira vista, pense um pouco, a dor serve para nos alertar que algo está errado e para nos protegermos, pessoas com esta síndrome devem ter cuidado para não se machucar de forma séria já que nem perceberiam que possuem um corte profundo ou um osso quebrado. 

Aqui no Brasil existem algumas pessoas que possuem essa síndrome e na maioria das vezes é descoberta nos primeiros messes de vida, quando a criança é encontrada mordendo a própria língua ou não quando não chora ao tomar uma injeção. 

Aplicação didática: pode ser usado como fonte de curiosidade ao explicar sobre a separação do sistema nervoso central e periférico ou sobre o ato reflexo que ocorre quando nos sentimos dor. 

Disponível em: < https://www.tuasaude.com/analgesia-congenita/ >. Acesso em: 13 de jun. 2018.

Disponível em: < https://super.abril.com.br/saude/as-pessoas-que-nao-sentem-dor/ >. Acesso em: 13 de jun. 2018 


2 comentários:

  1. 2_BIO_LIC_VA_RUBIA_RODRIGUES
    Muito interessante este assunto para abordar em sala de aula, ás vezes pensamos que a dor é de um jeito e não é, muito curioso.

    ResponderExcluir